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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Eu sou contra.


Apesar da música que estou escutando ser a mesma que me causa certa nostalgia, certo sentimentalismo, hoje estou mais sensato, e portanto vou lançar uma polemicazinha. Recentemente na cidade do Rio de Janeiro, um juiz aplicou a Lei Maria da Penha para um casal gay. A vítima é um cabeleireiro, que apanhava do companheiro, que de acordo com o mesmo, teria envolvimento com drogas. Bom, não vi os dois, mas preciso fazer juízo de valores. Afinal, sou um formador de opinião. Já vi muitas situações como essa. Muitos crimes são cometidos a partir disso. Aqui agora lanço na verdade, uma polemicazona. Toda vez que vemos em qualquer meio de comunicação alguma notícia sobre violência e crime contra gays, os envolvidos sempre tem um perfil parecido.
A vítima é o gay frágil, efeminado, que geralmente tem uma vida estável como cabeleireiro, ou alguma profissão parecida, que às vezes tem mesmo um sentimento em relação ao outro, ou aquele tipo que prefere manter seu poder com seu dinheiro, podendo ser um enrustido, uma bichona ou um rapaz que acredita no Amor. O agressor muitas vezes se intitula bissexual, hetero, sempre problemático, já agressivo desde o início, prenunciando um inevitável desastre. Diz-se que no Brasil são assassinados nada menos que 200 gays por ano, um a cada 36 horas. Por quem foram mortos? Onde estavam? Como eram? Qual seu perfil? Algum deles era travesti, efeminado, um enrustido que pagava programas, ou um jovem levado pelas falácias LGBT's?
Como era seu modo de vida? Visibilidade traz responsabilidades e perigos. Algum deles era um cara discreto, masculino, que praticava esportes, artes marciais? Quantos eram militares, policiais, profissionais liberais? Bem resolvidos com sua sexualidade, sem precisar afrontar, mas se respeitando, e exigindo reciprocidade?
Querem nos transformar em mulheres? As mulheres precisam dessa Lei, que as ampara, e a meu ver combate o início de qualquer tipo de violência e preconceito. A violência contra a mulher deve ser combatida. Agora, usá-la para dois marmanjos? Para mim é emascular todos àqueles que gostam de ser homens, de se sentirem homens, de gostarem de seu gênero, mesmo sentindo-se atraídos por outros do mesmo gênero! Não foi a primeira vez que aconteceu, e ao que parece pode se tornar uma regra, a não ser que pessoas sensatas interfiram.
A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, considerou da seguinte forma: "a Lei Maria da Penha é muito clara, é uma lei para defender as mulheres, tem recorte de gênero, e qualquer decisão fora disso é desvirtuar a lei". A opinião pública já disparou seus torpedos, todos com alta carga explosiva e "homofóbica". Se queremos ter o respeito dos outros, se queremos poder exercer nossa sexualidade sem constrangimentos, por que nos tornarmos o que não somos?
Para mim, todo esse embuste LGBT serve apenas para desvirtuar, agregar violência, para nivelar todos em um lugar comum, sem levar em conta a opinião da maioria dos homossexuais, que tenho certeza, repudiaram a decisão desse juiz. Para essas tarântulas, fica a pergunta: Já que vocês pregam tanto a democracia e os direitos iguais, por que se diferenciar dos outros? Por que leis diferentes? Cotas ou subsídios para quem não merece? A violência deve ser combatida em todos os seus níveis, a ignorância e o preconceito devem ser banidos através da desmistificação, da supressão dos estereótipos equivocados que norteiam a opinião pública em relação aos homossexuais. É preciso educar, não exigir algo que muitos não tem, afinal, quantas crianças, mulheres e homens são assassinados todos os minutos, ou são vítimas de toda sorte de violência, e mesmo assim, estão desamparados por causa de leis injustas, e o descaso dos governantes e autoridades?
Abaixo as cotas, as leis direcionadas para minorias vitimizantes, a falta de mérito, a falta de respeito, a generalização. Afinal, querer punir quem diverge de suas opiniões, de sua forma de viver, é próprio de Ditaduras. E nesse ponto, a Esquerda tem se travestido muito bem, pousando agora como a defensora dos "Direitos Humanos". Na União Soviética ia-se para a Sibéria se você fosse homossexual. Em Cuba, a perseguição começou logo após a tomada de Havana. Abaixo o Gueto.

domingo, 24 de abril de 2011

Why don't you play the game?




Hoje acordei nostálgico, e como sempre acontece nesses dias, elejo ou descubro uma música para me reportar a algum lugar ou época que não vivi, porém sinto falta. Pensei em falar sobre o caso em que foi usada a Lei Maria da Penha para um casal de gays, sobre o quanto achei isso despropositado, porém a grande sensibilidade que reside dentro de mim, me transformou hoje num garoto jovem e imaturo, mas um garoto naquela fase da vida em que afloram sentimentos e desejos. É aquele tipo de música que me envolve, e mesmo querendo renegar, querendo negar, sublimar, o desejo de vida vem, forte, copioso... Por que estar com outra pessoa, pensar noutra pessoa, sentir essa pessoa, mesmo que você ainda não a tenha encontrado, mesmo que no momento mais solitário, você ainda tem esperança em encontrá-la, dá a sensação de vida? De existir, de saber que esse sentimento contribui para a beleza dela? Te faz forte para lutar, para amá-la com todo o seu bem e mal? Por quê? Nesses momentos, em que viajo para outro lugar, tão alto, tão feliz!! Sinto toda essa vida, toda essa força, toda essa imensa felicidade, mas logo percebo que ainda isso não ocorreu. Ele não apareceu ainda. Me torno homem de novo, e como tal, tento não me afligir por ainda estar sozinho... Será uma sina? Por que a maioria está sozinha? Por que nós homossexuais perseguimos um padrão que não é nosso? Por que sofremos com isso?
Quando ouço algo assim, é como se não fosse preciso me preocupar, ele vai aparecer, e para tantos outros como eu, também. A gente se machuca, não? Sabemos que a realidade é outra... Sexo fácil, promiscuidade, falta de respeito, desinteresse... Deveríamos ser castos guerreiros? Grandes como Gilgamesh e Enkidu? Bravos amantes como os antigos hoplitas atenienses? Ou devemos continuar a acreditar no Amor? Merecemos ele? Ele existe? Se existe, como seria entre dois homens?
Certa vez li em uma reportagem com uma antropóloga italiana acho eu, que nós homossexuais somos ensinados a acreditar e almejar por uma história de amor no padrão hetero. Pelos filmes, pelas músicas, pelos livros, pelo cotidiano. Na época achei ridículo, e até meio preconceituoso. Hoje, começo a pelo menos tentar ver por esta nova perspectiva, e sinceramente começo a imaginar que pode ser verossímil... É possível que estejamos negligenciando o que de fato precisa ocorrer. Homossocialização. Os adolescentes homossexuais precisam ter essa vivência entre eles, descobrirem que o que de fato importa não esse Amor Ideal, Irreal, que faz sofrer, que os coloca num ponto que não lhes diz respeito. É preciso exaltar a Amizade, o Companheirismo, pois o Amor é privilégio, ou maldição de poucos. Talvez ensinadas assim, as novas gerações de homossexuais, não sofra à procura desse Amor, e então persiga a amizade, que constrói pontes e alicerces, que mesmo nas mais difíceis situações, vence a ignorância e resgata até o mais recalcitrante indivíduo. Quero aqui externar esse desejo, de um dia poder voltar aqui e dizer que eles serão mais felizes, melhor educados.
Mas para os caras que, assim como eu, já estão "ensinados", deixo esta música para que permitam-se voltar a ser como um jovem rapaz, que em dado momento queria simplesmente amar outro jovem rapaz, porque ainda havia muito tempo, havia muita juventude, ou porque o mundo, apesar de tudo, prometia tudo, inclusive o Amor, que tanto perseguimos.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

A foto da discórdia


É inegável que existe uma crescente intolerância em relação à homossexualidade. Ultimamente temos visto com certa frequência episódios de violência e homofobia. Garotos espancados, 25 gangues de ódio a gays só em São Paulo, igrejas despejando seu discurso criminoso, e do outro lado, a insistência em perpetuar esteriótipos. Esta claro que em sociedades nas quais a homossexualidade é condenada, há uma menor probabilidade de amizades ou relações entre os homossexuais, pois o ódio, a intolerância e a violência predominam, fazendo com que muitos se fechem, tenham medo, tornando mais comum o sexo fácil, a promiscuidade.
Recentemente o Facebook tirou uma foto do site, por ter sido considerada ofensiva. A foto em questão era a de dois homens se beijando... Entenda os fatos. Na Inglaterra dois rapazes foram expulsos de um pub por causa de um beijo. E olha que lá eles são mais "civilizados". Em uma campanha de protesto contra a expulsão, um apresetador de tv criou uma página na qual convoca os gays a fazerem um "beijaço" como forma de repúdio ao acontecido. A foto em questão ilustrava a página. Isso claro, causou celeuma entre as comunidades gays, que não viram na foto, concordo com elas, nada de ofensivo ou sugestivo. Em seguida, várias outras páginas começaram a postar fotos de casais heterossexuais se beijando, tornando a polêmica ainda maior, e deixando no ar a seguinte pergunta: Qual o critério do Facebook para algo ofensivo? Por que a foto foi considerada ofensiva?
Não acho legal sair por aí beijando outro cara na rua, no shopping, no restaurante, na faculdade, na escola, no meu trabalho... Mas dentro de um pub, de um barzinho, numa balada, na boite, até mesmo na rua, dependendo de qual e a que horas... Dependendo do cara, do beijo, não vejo problemas, já fiz isso. Logo depois o Facebook se retratou, e colocou a foto no ar novamente.
O que me chamou a atenção foi como tudo foi resolvido, sem aquele papo aranha das vítimas de plantão. Ao invés de slogans vitimizantes, a inteligência venceu o obscurantismo, e o protesto veio na mesma moeda, e a fotos dos heteros se beijando fizeram os administradores reverem seus conceitos, afinal, o que eles alegariam se tivessem mantido o veto?
A luta pelos direitos dos homossexuais começou na Europa, até mesmo esta palavra, homossexual, foi criada há pouco tempo, e essa luta é recente também. Do laboratório de Weimar, até o Stonewall, passando pelo Orgulho Gay, Paradas, retorno à masculinidade, e os direitos iguais, percebe-se que está se apresentando um novo olhar em como se fazer notado, em como se fazer respeitado. Mais que tudo, é necessário educação, é preciso combater o bullying, a violência contra as mulheres, contra crianças. Afinal, um beijo entre dois homens não é mais feio que a corrupção dos nossos governantes, a destruição do meio ambiente, a pedofilia e o abuso de crianças, a falta de políticas sociais de planejamento familiar, da violência entre os jovens, os abusos do álcool, os acidentes de trânsito, a falta de segurança, a fome e a miséria. As coisas só vão mudar quando deixarmos para trás nossa ignorância e desconhecimento em relação ao novo, quando aceitarmos que não somos iguais.

domingo, 17 de abril de 2011

Força Meninos...



Estava meio que sem saber o que escrever. Pensei em falar sobre Weimar, União Soviética, socialismo e homossexualidade, porém, depois que vi este vídeo, mudei de ideia, e resolvi não ser polêmico hoje.
Voltei na minha adolescência, e lembrei de como me fez falta um amigo destes. Confesso que chorei e me emocionei, como um garoto.
Certamente o que me tocou bastante, foi como os meninos foram retratados. Como dois meninos. Masculinos. A amizade entre eles, apesar do bullying, é sincera, e certamente a força de um deles iria ensinar e mostrar ao mais inseguro, que a amizade deles superaria os obstáculos. Sou adepto deste tipo de campanha, pois acredito que se os adolescentes homossexuais tiverem essa vivência entre eles, de respeito, de parceria, de amizade, de amor, as políticas sociais voltadas para os homossexuais seria diferente. Acredito na amizade entre dois homens. É ela de fato, que assusta a maioria, são as relações de poder criadas por dois fortes...
Essa campanha Antibullying Homofóbico, da Irlanda, é um alento para àqueles que acreditam na liberdade de ser de cada um, sem rótulos, sem sensacionalismo, sem alarde, mostrando dois adolescentes homossexuais comuns, apenas garotos, sem vícios, naturais...

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Não ao Ghetto


Não posso afirmar, a não ser levando em conta como aconteceu comigo, acredito que uma das coisas mais impactantes quando você se descobre homossexual, é o fato de que você não quer pertencer àquele mundo apresentado para você. Por que? Simples, porque você não se encaixa nele. Ontem no trabalho, conversando e interagindo com meus colegas, comentamos a respeito das agressões sofridas pelo jogador de vôlei Michael na Superliga de Vôlei. Desde sempre, eu soube que eu era diferente, que enquanto os outros meninos se interessavam pelas meninas, eu me interessava por eles. Sofri bullying, não me aceitei, me odiei, e cheguei a ser tratado com remédios. Odiava essa situação. Mas o que me constrangia e me violentava de fato, era ver na tv, nas revistas, nas piadas, no dia a dia, nas falas das pessoas, o esteriótipo, a ignorância, os homossexuais sempre representados de forma vil, como pessoas fúteis, interessadas somente no prazer hedonista, sempre vaidosos, e o pior: Sempre afetados, efeminados, emasculados... Eu não sou uma bichinha. Nunca fui. Sou homem, gosto de ser homem, gosto de suar, de praticar esportes, gosto de coisas do universo masculino, e gosto de homens. Um dos meus colegas ao comentar o assunto dispara: "Ah! Não é legal o que fizeram, mas também, fala sério! Viu a sobrancelha dele?! . Janice disse depois de uma gargalhada: "Pior! Parecia uma mulher!". No mesmo dia, dentro de um ônibus, me deparei com a seguinte cena: Um grupo de adolescentes fazia algazarra, e entre eles um garoto que, estava na cara, era gay. Ele fazia o possível para chamar atenção, falando alto, gesticulando, rebolando, desfilado e desfiando um rosário de despropósitos. Resumindo, uma bichona, com toda a carga negativa que essa palavra encerra. Quando dois garotos desceram no ponto, ela mexeu com eles. Eles claro, se ofenderam, e disseram simplesmente: "Vai se f... sua bicha! Vira homem. Naquele momento lembrei da conversa com meus colegas, e de tantas outras que escutei durante minha vida. Sou bastante masculino, e desde garoto tenho um porte mais viril, o que não tira de mim, uma grande sensibilidade. Luto jiu-jítsu, e tenho voz grossa. Na verdade passo despercebido, as pessoas nem cogitam sobre minha sexualidade, pareço "hetero". Apesar das dificuldades de aceitação, sempre me respeitei, e nunca procurei ser quem eu não era, nunca fiz uma linha hetero, faço uma linha homem, masculino. E penso que não tenho obrigação em dizer para todo mundo, que sou homossexual, quem importa, quem interessa, sabe. Com tudo isso quero dizer, que existe sim uma Ditadura Gay em percurso. O que se vê hoje em dia é um crescente número de meninos cada vez mais atraídos e instruídos por essa história de se assumir, de virar gay, de se expor nas paradas e baladas, a se travestirem, se prostituirem, a se efeminar, a se tornarem vítimas da violência que só o GHETTO traz. Eu não quero um triângulo rosa no meu peito. Ele simboliza a loucura humana, a intolerância, o radicalismo e a falta de esclarecimento. Quero aqui neste blog, mostrar que há outro caminho, que nem todos os homossexuais se portam dessa maneira, e que na verdade queremos apenas poder viver em sociedade sem ter que ser apenas mais um produto de fábrica com o rótulo Gay. Quero aqui resgatar valores masculinos, de amizade e companheirismo, quero mostrar que ser homem também é Cool... Para mim, o ícone desse renascimento da masculinidade entre os homossexuais é Gareth Thomas. Mirem-se no exemplo do homem de Gales.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

O caso dos sargentos gays


Como prometido no meu último post, vou escrever e dissertar a respeito dos "sargentos gays" que fizeram toda uma celeuma em relação a pergunta: Existe gays nas Forças Armadas? O que quero aqui nesse blog, é fazer com que as pessoas entendam a enorme diferença em ser homossexual e ser gay. Ser gay é um estilo de vida, é querer, por força de uma suposta igualdade, exigir supostos direitos iguais, é exigir com que todos sem exceção aceitem sua condição e sejam obrigados a saber o que você faz entre quatro paredes. Um homossexual não pretende nem tem interesse que sua vida íntima e sua conduta como pessoa seja exposta de forma muitas vezes desrespeitosa para o público. Já os gays, com sua já conhecida e estridente ladainha, fazem questão de sair por aí alardeando sua intimidade. Por que afinal eu iria querer beijar meu parceiro na rua? Afinal, se quando um homem e uma mulher fazem isso, já acho nada ver, por que iria achar essa ideia interessante? Outra questão: será que a grande maioria dos homossexuais que hoje estão nas Forças Armadas, aprovaram a conduta dos sargentos? Tenho certeza que não, pois a conduta dos dois nivelou todos no mesmo escalão.

Mas vamos agora fazer uma breve volta ao tempo para poder entender o que de fato aconteceu. Os dois sargentos moravam juntos em um apartamento funcional do Exército em Brasília, ou seja, é óbvio que seus superiores já sabiam da relação dos dois, nem por isso foram molestados ou sofreram algum tipo de represália por conta disso. As coisas começaram a degringolar quando o agora ex-sargento Laci, que era cover de Cássia Eller, disse estar com "problemas de saúde", sendo que na verdade, todos sabem, que quando se faz parte das Forças Armadas, você tem que se dedicar exclusivamente a ela, não podendo de forma alguma ter outra forma de trabalho. Ou seja, ele não poderia estar fazendo shows por aí... A meu ver eles foram extremamente mal assessorados pela tarântulas da igualdade, que com seu recalque tentaram de todas as formas denegrir o Exército.

O que mais me irrita nessa escalada dos pretensos "direitos dos gays" é o seguinte: o preconceito que eles, gays, tem em relação àqueles que tratam sua homossexualidade de forma mais tranquila, por serem mais masculinos, e por não quererem levantar a bandeira colorida. A primeira coisa que eles falam quando veem dois caras bem masculinos, mas que são homossexuais é: "Ah! É uma bichona, pode ter certeza!". Ou, " Deve ser um enrustido...". Por eu não ter interesse nos seus "direitos", acabo sendo tratado como enrustido!!! Sou bem resolvido, não preciso levantar uma bandeira para me autoafirmar. Mas voltando ao que interessa, a problemática da questão, foi o fato de que esses senhores tinham o interesse na verdade de fazer militância dentro do Exército, militância gay. Isso certamente não traria bons resultados, e foi exatamente o que aconteceu.

Sempre é dito que homossexuais não podem servir por serem mais fracos, não terem equilíbrio, e por aí vai. Esses senhores só confirmaram essa hipótese errônea, quando o tal Laci se fez de vítima e disse ter problemas psicológicos. Aqueles homossexuais que tratam as Forças Armadas com respeito, e que estão lá, não porque querem homens de farda na cama, mas porque querem servir seu país, devem ter odiado toda essa questão, afinal, ficou parecendo que todos eles são na verdade, pessoas não aptas para o serviço militar.

Onde estão agora esses senhores? Eles só aparecem junto àqueles que o colocaram no limbo, sem trabalho, e pagando o alto preço por tão despropositado disparate. No fundo de toda essa questão, essa correria pelos "direitos iguais", está a esquerda reacionária, que sufoca a verdade, e não conta o que acontece nos seus subterrâneos. As Forças Armadas não tem problemas com homossexuais, as Forças Armadas só não querem em seu seio, gente que não leva a sério seus pilares basilares: Honra, Nobreza, Disciplina e Respeito. Falando em esquerda reacionária, vou contar para vocês, no meu próximo post, o que aconteceu aos homossexuais na antiga União Soviética.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Liberdade de Expressão



Depois da polêmica do deputado Jair Bolsonaro em entrevista no CQC, fiquei um tempo pensando no que escrever sobre a tão comentada declaração que varreu o país. Bom, para começar, vou dizer algo que certamente ferirá suscetibilidades, mas criei esse blog com o propósito de externar minhas opiniões. Sempre fui a favor da Revolução de 64. Não era nascido nessa época, mas se todos procurassem se aprofundar no assunto, veriam que a situação naquele momento era de fato crítica, e por mais que se negue, o risco do Brasil entrar numa guerra civil, virar uma Cuba ou uma Colômbia era grande. Os valores do deputado são chamados de Direita, e muitas das vezes acabam indo contra o que muitos pensam, aliás, muitos homossexuais são de Direita, eu inclusive. O que quero expor aqui, mesmo sendo contra as declarações de Bolsonaro, é sobre a liberdade de se expressar dele, afinal, mesmo dizendo disparates, ele em nenhum momento incitou o ódio aos homossexuais. Inclusive já disse que os mesmos são respeitados nas Forças Armadas. O episódio dos sargentos gays é assunto que tratarei noutro post. O que ele falou, e que acabou sendo o grande motivo de tanto barulho foi: a promiscuidade dos homossexuais... Ela existe? É mentira? Uma criação dos homofóbicos? Quando as pessoas, em sua maioria pensam sobre homossexualidade, o que vem a mente? Paradas Gays, onde drogas e sexo correm soltos, garotos de programa dançando e oferecendo sexo por dinheiro, festas e baladas regadas a metanfetamina e outras drogas do "amor", um bando de bibas loucas, sempre falando alto, gesticulando e assediando indicriminadamente, humor irônico e maldoso, uma vida bastante irreal no meu modo de ver, afinal, não somos todos assim... Se queremos respeito, não devíamos dar o respeito? Por que precisamos de uma Parada Gay, que aliás era chamada de Orgulho Gay antigamente? Eu não tenho orgulho por ser homossexual, tenho orgulho de ser verdadeiro, de respeitar os limites alheios, e de ser uma pessoa que não se deixa vitimizar por conta da ignorância alheia. Sobrevivi ao bullying, me tornei um homem correto, e hoje aqui, procuro passar minhas experiências, principalmente para aqueles jovens que não se encaixam no estilo gay que atualmente assola o mundo. É preciso discernimento quando o assunto é gosto. Eu não gosto de afeminados. Isso faz de mim um homofóbico? Também não me dou bem com travestis, isso faz de mim um preconceituoso? Se os gays tem o direito de se expressar, em suas paradas, suas festas, seu modo de vida, por que Jair Bolsonaro não? Não parece um paradoxo? Claro, que discursos como por exemplo de muitos pastores evangélicos, realmente soam homofóbicos e insitam a violência, isso não é liberdade de expressão, isso é incitação ao ódio. A patrulha do politicamente correto tem destruído boas ideias e opiniões. O ponto central do meu pensamento é: por que temos que nos igualar aos heteros? Por que queremos um casamento, uma família nos moldes tradicionais, pensão de ex-compannheiros (vão trabalhar, correr atrás do que é seu)? Como dizia Michel Foucault, estamos aqui para mostrar novas formas de se relacionar, diferentes das já usadas e gastas, todos sabem que o casamento perdeu sua principal função, e quando os homossexuais se voltarem para àquele passado grego, no qual uma relação entre dois homens era de respeito e aprendizado, de virilidade e crescimento mútuo, certamente essas polêmicas se arrefecerão. Temos que por em mente que devemos não procriar, mas criar, tornar o mundo melhor, resgatar antigos valores, como companheirismo, como força, honra e nobreza, não esses conceitos da moral do escravo, do rebanho, sempre cerceando os mais aptos e fortes, criando conceito ridículos, como homofobia e casamento gay. Se os gays têm o direito de sair às ruas levantando sua bandeira colorida, e reivindicando direitos, por que Jair Bolsonaro, não pode externar sua opinião? Afinal não vivemos numa democracia? Ou a democracia serve somente para as minorias?