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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Políticas Discriminatórias



Depois de toda celeuma em torno do "Kit Gay" do MEC, a presidente Dilma Rousseff decidiu suspender a distribuição do material às escolas. Uma manobra política, afinal a bancada religiosa, que fez pressão, agora vai defender Palocci das acusações de enriquecimento ilícito, e fazer, assim como no caso do mensalão, vistas grossas sobre a corrupção que impera no Brasil. Mesmo assim, concordo com a presidente. O material que vazou pela internet, não faz apologia, tampouco incita crianças e jovens a serem homossexuais, afinal isso não se pega, tampouco se escolhe, mas tem um tom totalmente despropositado em se tratando de combater a homofobia.
Tudo isso é relativamente novo, e o que esperar das pessoas depois de saberem que seus filhos pequenos verão um menino que se apresenta como Bianca, ou duas meninas de beijando no pátio da escola? É incrível o que as tarântulas da igualdade querem. Não será forçando a barra que venceremos o preconceito e a violência. Concordo com a presidente que disse que "o Governo Federal não fará propaganda de opções sexuais", afinal o papel do governo é educar, e combater o preconceito. Relembro aqui aquela propaganda irlandesa de combate à homofobia, que inclusive postei aqui no Hipermasculino, e que saiu em vários outros blogs que também pensam a homossexualidade de outra forma. Essa sim, é uma forma de se combater a violência, e de mostrar aos alunos que existe o diferente.
Porém no Brasil, a minoria vitimizante LGBT, insiste no cronograma de "políticas afirmativas" que beira o escândalo, o recalque e a falta de discernimento. O exemplo clássico veio exatamente do deputado federal Jeam Wyllys, que na tribuna falou que sabe de seus colegas que estão no "armário", e que não se posicionam ou levantam a bandeira do arco-íris. Criticou Clodovil, dizendo que o mesmo tinha "homofobia interna". Discurso típico, pois se você vai contra toda a bagatela gay, você é enrustido, tem homofobia interna ou não apoia os seus.
Continuo sendo contra todo o tipo de política que vitimiza, apequena, e nivela por baixo. Continuo sendo contra a criminalização da homofobia, pois penso que a violência só acabará depois de um mudança de paradigmas, de comportamento, mostrando o que realmente acontece, não criando políticas segregacionistas. Recentemente vimos muitos homens sairem do armário, como atletas, artistas, pessoas públicas e muitos caras que você nem imaginava que fossem homossexuais. Esses homens tiveram seu tempo, assim como a maioria dos homossexuais. Para que meus detratores não digam que não mostro a cara, aqui vai um recado: Pretendo dar minha cara à tapa, e mostrar quem sou e a que vim, porém isso é um processo, e dependendo do sucesso do blog, o farei sem pestanejar, pois sinto que muitos garotos e jovens precisam de um parâmetro, de um exemplo, de alguém que mostre a eles que mesmo sentindo atração pelo mesmo sexo, não deixamos de ser homens, tampouco deixamos de ser masculinos e viris.
Continuo acreditando na educação e em bons exemplos. Portanto, não querendo ser repetitivo, vamos nos mirar em Gareth Thomas, jogador de rúgbi do País de Gales, hipermasculino, atleta viril, que hoje palestra e mostra toda sua dignidade para milhões de jovens mundo afora. Em uma de suas entrevistas ele disse: "Passei por todo o tipo de emoções ao tentar lidar com isto. Foi difícil esconder a minha orientação sexual. Por isso, quis ser um exemplo para os jovens gay ou bissexuais que no futuro queiram jogar rúgbi".
Um homem desse tamanho e dessa envergadura é o exemplo que todo homossexual deve ter como parâmetro, como exemplo, não essa Ditadura Gay que oprime, escandaliza e joga na vala comum toda uma gama de diversidade. Vamos mostrar que adoramos nosso gênero, que amamos ser homens, e mostrar ao mundo, que a maioria dos homossexuais é como Gareth, ciosos de sua hombridade.




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